Aproxima-se um mês de maio muito desafiante para quem tenha a revisão das prestações do seu crédito habitação. Os aumentos podem ir dos 11% aos 64%, dependendo do prazo da Euribor associada. Podem ser centenas de euros com um impacto muito significativo no orçamento das famílias.
O Doutor Finanças tem ajudado muitas famílias todos os meses a renegociar as condições dos seus contratos de crédito habitação e, com isso, controlar o impacto da subida das prestações. Sem qualquer custo e com um apoio personalizado, os nossos especialistas estão disponíveis para o apoiar neste processo.
Maior impacto será nos créditos com Euribor a 12 meses
A média da Euribor em março, que foi de 3,647%, vai ser tida em conta no cálculo para a prestação a pagar em maio. Se é o seu caso, na última revisão de crédito, que deu origem à prestação da casa que paga atualmente, foi aplicada a taxa de -0,237%, relativa a março de 2022, pelo que só agora será refletido o aumento registado no último ano.
Ou seja, estes são os últimos contratos de crédito que ainda beneficiaram, em abril, de uma prestação indexada a uma Euribor negativa. Por isso, o impacto é tão significativo.
Num contrato de 200 mil euros, por exemplo, entre maio de 2022 e abril de 2023, prestação mensal foi de 649,08 euros. No entanto, em maio de 2023, a prestação de crédito vai subir para 1.067,54 euros. Na prática, isto representa um aumento de 64% no espaço de ano, e umasubida de 441,3 euros.
Prestação da casa indexada à Euribor a 3 e 6 meses sobe 11% e 23% respetivamente
Os titulares de empréstimos indexados à Euribor com prazo de 3 e 6 meses já sentiram um impacto mais significativo em fevereiro deste ano ou novembro do ano passado. De qualquer forma, a tendência de aumento manteve-se e, por isso, as prestações voltam a subir.
O que fazer para conter o impacto?
Apesar de o Governo ter lançado um pacote de medidas que visam apoiar as famílias cujo aumento das prestações coloca em risco o equilíbrio do orçamento familiar, pode ponderar outras opções, nomeadamente a renegociação ou mesmo transferência do crédito habitação. Se o seu spread é superior a 1%, pode encontrar soluções mais atrativas no mercado, uma vez que há bancos a oferecerem spreads a partir de 0,75%. No entanto, não é apenas essa variável que ajudará a conter o impacto da subida da Euribor na prestação da casa. Entre comissões, seguros de vida e multirriscos e outros produtos associados, pode conseguir uma redução de dezenas de euros já nos próximos meses. Em alternativa, pode também ponderar a taxa mista ou fixa.
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